18.7.11

viagens de um xamã virtual

 
O mundo mente porque pensa dentro da mente dum gigante.
Escorrega entre seus neurônios arbóreos, dança essa sonhada vida
Como um avatar no interior desse jogo jogado por deuses invisíveis !
Parede virtual e vício de conexão : passatempo imaginando consumo,
Perdemos o chão que nunca existiu : só uma ideia e intento no interior do programa.

 Banido da casa de jogo, o poeta-xamã dança a sonhovida
Mas sabe que a ilusão também é uma lente da verdade e que nada disso existe
E assim tudo é possível – através da vontade ígnea poderosamente focada,
Através da transformação voluntária do enredo do sonho (self reprogramming)
Muda seu corpo em novas conexões dentro de territórios não usados do cérebro do gigante :

A casca é o Todo e o Todo é esse bit que você vê.

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