30.5.03

ondas prata em noite negra
(no cabo das tormentas)




os olhos abertos foram cinco dedos estes
riscos e os olhos não eram veros
para no véu do azul
saquei que o mundo é triste este a imagem não
olhar para o vero
é loucura
ela inventou isso ela é arranha-céu
as paredes choram com rócio da vida
mesmo electricamente
baleia branca e cheia de esporas ela mata os dias
alimentar o súcubo de cérebro cerrado
não é miséria humana isto?
bah bah bah! palavras de baleias estas e
batem em direção à correnteza dos padres batinados
em meio ao medo em meio ao medo
bah bah bah! leve essa pureza ao inferno!
o medo rochedo não pode ser o vero:
véu de azul desvela e venta o barco

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